Correntes da História X

02/01/2010 – sábado

          O tempo urge. Tomemos o exemplo de Júlio César, e apertemos o passo:

DO SENADO ROMANO À CABANA EXTEMPORÂNEA:

ANTIGUIDADE CLÁSSICA

a) Romanização da Ibéria.

753 a.C.: Fundação de Roma.

218 a. C.: Os romanos, chefiados pelo Cônsul Cipião (Scipione), desembarcam em Cartago (atual Cartagena, na Espanha), como consequência da 2ª Guerra Púnica, na qual Roma e Cartago lutam pela soberania do Mediterrâneo.

201 a. C.: Os romanos derrotam os cartagineses e empreendem a conquista do restante da Península Ibérica (incluindo o atual território de Portugal). Todos os povos submetidos adotam o latim como língua. A Península é chamada pelos romanos de Hispania, e é dividida política e administrativamente em duas subprovíncias: Hispania Citerior e Hispania Ulterior.

44. a.C.: Assassinato de Caio Júlio César.

27 a. C.: César Otávio, sagrado como Augusto, Imperador de Roma, reorganiza o Império. A Hispania Ulterior é dividida em duas províncias: a Lusitânia, ao norte do rio Guadiana, e a Bética, ao sul.

7 a. C.: a parte da Lusitânia situada ao norte do Douro, chamada Gallaecia, (atual Galícia) passa à jurisdição da antiga Hispania Citerior, rebatizada de Tarra Conensis. Cada uma das três províncias agora existentes (Lusitania, Baetica e Tarra Conensis) é sudividida em circunscrições judiciárias chamadas conventus. O território atual de Portugal corresponde a três desses conventus: Bracara (atual Braga), Scalabis e Pax Augusta. A Galícia corresponde ao convento de de Lucus Augustus.

b) Cristianização do Império Romano

 33 d. C.: Jesus de Nazaré é crucificado na província romana da Palestina.

313 d.C.: Por meio do Edito de Milão, O Imperador Constantino, convertido ao cristianismo, abre o caminho para que esta se torne a religião oficial do Estado Romano.

325 d. C.: Constantino promove o Concílio de Nicéia, primeiro encontro de bispos da Igreja.

c) Divisão e decadência do Império

330 d.C.: Constantino passa a capital do Império Romano para a cidade de Bizâncio (atual Istambul, na Turquia), à qual empresta seu nome, rebatizando-a de Constantinopla.

395 d.C.: Com a morte de Constantino, o Império divide-se em Império Romano do Ocidente – cujo Imperador é Honório, e a capital, Roma – e Império Romano do Oriente, cujo Imperador é Adriano e a capital é Constantinopla.

409 d.C.: bárbaros germânicos – vândalos, suevos e alanos – invadem a Ibéria, seguidos, mais tarde, pelos visigodos. Os alanos são rapidamente aniquilados.

429 d.C.: Os vândalos deixam a Ibéria e passam para a África do Norte. Os suevos conseguem se implantar na Península, formando um reino extenso, e resistem aos visigodos, que tentam reunificá-la a seu favor.

455 d.C.: Os vândalos saqueiam Roma.

476 d.C.: O chefe bárbaro Odoacro, Rei dos Hérulos, torna-se senhor da Itália, dando fim ao Império Romano do Ocidente, o que corresponde ao fim da Antigüidade Clássica.

IDADE MÉDIA

 a) Supremacia dos visigodos

570: o Reino Suevo se reduz à Galícia e aos dois bispados lusitanos de Viseu e Conímbruiga.

585: Os visigodos conquistam esses territórios e os incorporam ao seu Estado.

b) Invasão Muçulmana e Reconquista

711: Ruína do Reino Visigótico: os muçulmanos invadem o sul da Península Ibérica e em pouco tempo conquistam todo seu território, salvo as regiões montanhosas do extremo Norte – Astúrias e Pirineus.

739: Afonso I, o Católico, é proclamado Rei das Astúrias, foco de resistência cristã.

791: Afonso II transfere a capital do reino das Astúrias para Oviedo.

910: Afonso III das Astúrias, o Grande, reconquista parte da Lusitânia (do Minho ao Douro) e de Castela. Unifica as províncias cristãs do norte (Astúrias, Galícia e Leão) em favor de seu filho García I, rei de Leão.

1031: Minado por lutas internas, o Califado de Córdoba divide-se em 20 reinos.

1035: A província de Castela é elevada a reino por Fernando I.

1037: Os Reinos de Leão e Castela unificam-se, tendo Castela à frente.

1064: Coimbra é reconquistada (do Douro ao Mondego)

1085: Afonso VI de Castela, filho de Fernando I, reconquista Toledo.

1139.: Afonso Henriques, neto do genro de Afonso VI, derrota os mouros.

1143.: Afonso Henriques declara-se Rei de Portugal, subtraindo-se ao domínio de Castela.

1147.: Afonso Henriques reconquista Santarém e Lisboa

1168: Évora é reconquistada (território do Tejo até o Algarve)

1179: Afonso Henriques é declarado Rei pela Igreja.

1230: Leão une-se a Castela definitivamente.

1249: Faro é reconquistada. (território do Algarve). Com a expulsão completa dos árabes, o território de Portugal está definitivamente formado.

1385: Batalha de Aljubarrota: D. João I, Rei de Portugal, derrota os castelhanos, garantindo a Independência do reino.

IDADE MODERNA

1415: O Infante D. Henrique toma Ceuta, no norte da África, dando início às Grandes Navegações.

1486: Diogo Cão chega a Angola.

1488: Bartolomeu Dias transpõe o Cabo da Boa Esperança.

1498.: Vasco da Gama chega às Índias.

1500.: Pedro Álvares Cabral descobre o Brasil.

1580.: Unificação Ibérica.

1640.: Restauração Portuguesa.

1754: Guerra guaranítica.

IDADE CONTEMPORÂNEA

1808: Transferência da Corte Real de Lisboa para o Rio de Janeiro.

1816: Elevação do Brasil a Reino Unido a Portugal e Algarves.

1822: D. Pedro I declara a Independência do Brasil.

1864: Guerra do Paraguai.

1888: A filha de D. Pedro II, princesa Isabel, assina a Lei Áurea.

1889: Proclamação da Repúbica.

1922: Semana de Arte Moderna.

1924: Manifesto Pau-Brasil.

1928: Manifesto Antropófago.

1930: Revolução de 30.

1944: FEB na Itália.

1951: 1ª Bienal de São Paulo.

1960: Soerguimento de Brasília, marco civilizatório no sertão do Planalto Central.

1964: “Revolução”/”Golpe” de 64.

1988: Constituição democrática.

1989: Queda do Muro de Berlim.

2001: Atentado ao World Trade Center.

2010: Cabana Extemporânea.

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